Foi uma semana intensa. Uma semana de caminhadas, de museus, de edifícios, de pessoas, de cheios, de comida que escorre gordura, de compas (não dá para evitar, ainda por cima no Natal), e uma semana de saudades. Venho cansado, gasto, dorido e muito contente. Mas feliz por voltar. Feliz por voltar ao amor. A Dorothy sabe bem o que diz, quando afirma "There's no place like home". Podemos é cruzar essa premissa com a premissa "Home is where your heart is". O resultado é mesmo este. Casa é aqui. Casa é o melhor colo do mundo :)
“O
amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás
do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma
verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não
faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma
coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a
vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se
para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por
muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E
durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é
ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é
para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter,
querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho,
triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não
se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a
Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira.
E valê-la também.” Miguel Esteves Cardoso
Obrigado N. Y. City, foste boa para mim, mas New Jersey e Boston também foram. Mas agora regresso :)
0 comentários:
Enviar um comentário