2.1.13

Bem difícil este regresso ao trabalho em 2013. Dizem que vai ser um ano mau, e acaba em 13. Eu logo vi que não podia ser coisa boa. E em setembro há uma sexta-feira 13. E em dezembro outra. Vamos ouvir falar de muitos "fins-do-mundo" este ano, quase que adivinho. Talvez este ano se passe a certidão de óbito de Portugal.

Hoje fiquei parvo com as celebrações da IURD em Luanda. Um recinto para 70 mil pessoas teve 250 mil. Ok, eles são magrinhos. Mas epá, claro que ia haver mortes. 16, e até me parece pouco. Restaram 234 mil pessoas. Num recinto para 70 mil. Uma capacidade de logística impressionante. Parabéns à IURD por se preocupar com as pessoas, e não com o dinheiro. Todos espichados lá dentro. "Espichado" é uma palavra que aprendi recentemente.
No nosso Portugal, as pessoas festejam a passagem de ano à bruta, festas rijas e valentes, e quase 30 pessoas vão para o hospital. Party Hard levado ao extremo.
Esfaqueamentos, quedas de varanda, inalação de fumo, explosões, tiroteios, porrada e incêndios. Hurra Portugal, ninguém festeja como nós!!! Afinal nem precisamos de muito dinheiro para fazer uma festa à grande! Basta uma faca e um isqueiro!

Hoje apetece-me um sofá e esta música.

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