Não há nada melhor do que ter uma pessoa. Ter a "nossa" pessoa. É, no limite, aquilo que toda e qualquer pessoa anseia. E é, julgo, o propósito do Homem. Encontrar a sua metade. Há, por um lado, quem nunca o consiga. E, por outro lado, existo eu. Foi sorte.
Platão, no seu livro "O Banquete", tenta definir o que é o amor, e nesse livro, Aristófanes faz um discurso sobre a teoria da alma gémea.
Aristófanes começa por dizer que, no início dos tempos, os Homens eram
seres completos, de duas cabeças, quatro pernas e quatro braços, o que
lhes permitia um movimento circular muito rápido para se deslocarem.
Por se considerar um ser tão perfeito, os Homens resolveram
subir aos céus e lutar contra os deuses, tentando destroná-los e ocupar os seus
lugares. O que não se esperava (ou esperava, na realidade) era que os deuses vencessem a batalha, e então o chefe Zeus resolveu castigar
o ser humano pelo seu atrevimento. Malandro, disse ele. Pegou na sua espada divinal e ZÁS!!!! partiu o Homem ao meio.
Ora o resultado disso tudo foi que o Homem caíu na terra, condenado a procurar a sua metade, sem a qual não consegue viver. A saudade é, nada mais nada menos, do que sentir que algo nos falta.
"You move like I want to
To see like your eyes do
We are downstairs where
No one can see
New life break away
Tonight I feel like more
Tonight I
You make the water warm
You taste foreign
And I know you can see
The cord break away
'Cause tonight I feel like more
Tonight I feel like more
Tonight I feel
Feel like more
You breathed
Then you stopped
I breathed then dried you off
And tonight
I feel like more
Tonight"
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