11.1.13

São parcas as palavras que descrevem com justiça o meu amor pela sexta-feira. A sexta-feira tem todo um je-ne-sais-quoi de espetacularidade, exatamente por ser, simultâneamente, dia de trabalho e fim-de-semana. É o fim de um ciclo (e o principio de outro, muitas vezes de alcoolémia extrema), no qual fazemos um balanço semanal, nos queixamos do trabalho, dos patrões, dos ordenados e do tempo, mas sempre sorridentes, com uma mini e tremoço. O culto da sexta-feira é toda uma sub-cultura, uma cultura dentro da cultura. É uma fonte de alegrias, é sinónimo de início da jornada futebolística, de festas - de estudo para muitos, é um facto - e de sono até ao meio-dia. De almoços e jantares mais prolongados, de passeios de carro, e de cafés às 15:30. Cinema, caminhadas, fotografias, ressacas e diretas. E claro, namoro. Muito tempo para o amor.
A sexta-feira devolve os sorrisos! As pessoas começam o dia a dizer "boa tarde" e, logo pela manhã, combinam o que vão fazer à noite. Ficam empolgadas.
Devia ser criada uma seita religiosa, para venerarmos a sexta-feira. Que diabo, até há uma "sexta-feira santa"! São todas, digo eu.

Concluo com as célebres palavras do poeta: "É sexta-feira, yeah". Genial.


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