Não é de admirar, sabendo que ele se juntou lá com o Reitor da Independente. Que amiguinhos que eles são. Não queremos que eles passem cá para fora versões diferentes do sucedido, que isso confunde as pessoas, que são burrinhas e não percebem nada. E como ambas as versões seriam, claro, verdadeiras, pronto. Estava o caos instaurado, que as pessoas estão habituadas a pensar dentro da caixa e a que só haja uma verdade apenas. Costumes parvos do Zé Povinho, bem sei.
E claro, não esquecer de juntar a isto tudo o facto de ele nem saber falar inglês, que até pediu ao seu professor de Inglês Técnico que não dissesse a ninguém que tinha sido seu professor. Ou será que ele é humilde, e não se quer vangloriar do seu belíssimo inglês? Inglês técnico, a tal cadeira que foi concluída num domingo. Ge-ni-al.
Sócrates a tentar recordar-se o trabalho, mas com uma ligeira dor de cabeça e muito transtornado.
"No despacho de arquivamento sobre a licenciatura, de 31 de Julho de 2007, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) descreve a forma como Sócrates fez a cadeira: "A frequência limitou-se a algumas conversas na reitoria e o exame final à apresentação de um texto." O referido texto tem apenas três páginas. Segundo o depoimento de Luís Arouca, prestado no âmbito da investigação do DCIAP, as conversas em Inglês Técnico duravam 15 minutos. O ex--reitor justificou o método de ensino com o facto de ser também utilizado em universidades estrangeiras. "Não se conclui, porém, que esta situação resultou de um tratamento de favor ao aluno José Sócrates", disse o DCIAP, que arquivou o caso".
Faz-se no estrangeiro? UFA! Então ok, nem se fala mais nisso. Tirar o Aimar para entrar o Djaló é que não.
Sócrates a telefonar para a família na América, claramente envergonhado do seu inglês.
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