Imaginem as imensas possibilidades! Do género:
- Cervejas, whisky, vodka, tudo do lado de fora da janela. Depois basta ir buscar e servir. Fresquinho fresquinho;
- Possibilidade de experimentar bonecos de neve, guerras de neve e patinagem no gelo;
- A Decathlon vai vender polares, a economia vai levar um abanão, revitalizar-se e regenerar-se;
- É muito mais fácil ir caçar. Quer dizer, os animais estão mortos e bem conservados. É só escolher, tipo super-mercado;
- Falando em super-mercado, poupa-se imensa electricidade. Podemos deixar os iogurtes e a sopa em cima da mesa;
- Acabaram os atentados ao pudor, as pessoas vão vestir casaquinhos quentes.
Por exemplo, Ban Ki-Moon, o secretario-geral da ONU foi apedrejado em Gaza. Bem, se estivesse um frio polar, custa-me a crer que as pessoas fossem para a rua para atirar pedras. E se realmente fossem, não encontravam as pedras, porque estavam debaixo do imenso manto imaculado. Atiravam bolas de neve, e tornava-se uma brincadeira fofinha.
Em 2011, Portugal doou 60 órgãos para transplante aos nuestros hermanos. Devemos estar cheíssimos de órgãos para dar, mas tudo ok. Bem, os órgãos precisam de ser conversados. Como? Frio.
Na Sibéria, um homem assaltou uma loja para ser preso e escapar ao frio. Qual é o maior aliado das forças da lei? Frio.
O Benfica vai tentar convencer o avançado da Académica, o Éder, a assinar pelo clube da Luz. Como? Aquecedores.
Long story short: há que ser positivo. O frio pode ser bom e revolucionar o mundo. Uma nova época glaciar, mesmo o que precisamos. Como se o facto de ninguém ter dinheiro para aquecer as casas não bastasse. Obrigadinho, Troika. De certeza que a culpa é vossa, de alguma forma.
Na foto seguinte, vemos carros a libertar fumos que agravam o efeito de estufa, a ver se isto aquece.
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